Resumo O papel da natureza numa cidade que está começando a crescer em termos de extensão urbana em detrimento dos espaços verdes continua sendo um assunto pouco desenvolvido nos múltiplos estudos urbanísticos realizados na cidade de M’sila. Com efeito, o centro dessa aglomeração, denso pelas diferentes subdivisões e conjuntos habitacionais coletivos, é sempre apresentado como um ambiente hostil à natureza. No entanto, essa cidade tem sido por muito tempo um dos celeiros de trigo e pomares de damascos da região de estepe de Hodna. Utilizando uma abordagem histórica e a técnica de entrevista “não-diretiva”, que favorece um questionamento voltado para o conhecimento e as experiências dos atores sociais, este trabalho procura mostrar a atual situação da natureza numa cidade argelina caracterizada por um clima semiárido, bem como a sua gestão pelos diferentes atores sociais da cidade.
Abstract The role of nature in a city growing in terms of urban extension at the expense of green spaces, like M’sila, remains an underdeveloped subject in the many urban studies carried out on this city. Indeed, the center of this agglomeration, dense of its multiple subdivisions and collective social-housing estates, is always presented as a hostile environment to nature. However, this city was for a long time one of the granaries of wheat and apricot-tree of all the steppe region of Hodna. This paper aims at describing the current situation of nature in an Algerian city characterized by a semi-arid climate, as well as its management by the different social actors of the city. There were used a historical approach and a nondirective interview. This interview technique favors a questioning focused on the knowledge and experiences of the public and social actors.
Resume Le rôle de la nature dans une ville qui commence à prendre de l’ampleur en matière d’extension urbaine au dépens de ces espaces verts reste un sujet très peu développé dans les multiples études urbaines réalisées sur la ville de M’sila. En effet le centre de cette agglomération, dense de ses multiples lotissements et cités collectives d’habitat social, est toujours présenté comme un milieu hostile à la nature. Pourtant cette ville a été pendant longtemps un des greniers de blé et d’abricotiers de toute la région steppique du Hodna.En utilisant une approche historique et la technique de l’entretien “non-directif” qui favorise un déplacement du questionnement tourné vers le savoir et les expériences propres des acteurs publics sociaux ce papier tente de montrer la situation actuelle de la nature dans une ville algérienne caractérisée par un climat semi-aride ainsi que la manière de sa gestion par les différents acteurs de la ville.